03 junho, 2010

Nem tudo são flores!!!!


Há quem diga que morar em um país diferente da nossa terra natal é luxo. De primeiro mundo então, nem se fale!!! Não é bem assim. No começo, tudo é novidade mas também é verdade que a realidade existe, Não vivo em um conto de fadas.

Na terra do faça você mesmo, sim pois aqui não temos uma mãozinha pra nada como nós brasileiros estamos acostumados, já tive vontade de "chutar o pau da barraca" por diversas vezes. ..

Como não falo a língua do país , me sinto muito sozinha e apesar de ser reservada , por vezes quero sair gritando e tagarelando bem alto no ouvido destes suecos que muitas vezes parecem ser demasiadamente secos, calados e na deles! Me sinto incomodada pois parecem viver num mundo diferente de nós seres humanos e nem digo brasileiros pois isto é obvio! Um palavrão? Ai que vontade de dizer um mas marido briga comigo, detesta palavrões, rs... Eles nem entenderiam mesmo!!!!

Tenho frequentado quase diariamente a academia depois que deixo as meninas na escola pela manhã. Se não disser um "good morning" bem alto para a mocinha da recepção, ela nem responde, parece que trabalha sozinha e não conhece boas maneiras... No dia que marido fez minha matrícula recebi imediatamente o cartão para adentrar durante os seis meses a tal da academia (os pagamentos são sempre antecipados, sem escolha de pagamentos mensais). Fui conhecer o espaço e meio envergonhada, sai rapidamente para perguntar a "simpática" recepcionista se haveria como me explicar sobre os diferentes lugares pois a academia era bastante grande para a caipira aqui e a mesma respondeu que não teria como fazê-lo, me entregou a programaçào de atividades impressa e boa sorte! Salve-se quem puder! No dia seguinte lá fui eu para mais descobertas daquelas de como ligar os aparelhos, onde ficam os banheiros, as salas de aulas e assim vai..... monitores estão à disposição na sala de musculação porém nunca me viram mais gorda e também nunca me perguntaram se precisaria de ajuda para usar aqueles milhares de trecos desconhecidos, todos com palavras estranhas..

Vou aprendendo aos trancos, outro dia fui fazer uma aula de aeróbica, ahhhhh, sufoco na certa. Não sou tão desengonçada assim mas o fato é que o professor antecipa os passos quando fala a coreografia e eu fico a ver navios, é até engraçado. A sala lotada e eu lá tentando decifrar pelos gestos que ele faz, o que há por vir. Faço caras e bocas mas nem aí. Dias desses uma santa moça foi traduzindo para o inglês algumas coisas que iam acontecendo na aula, quase a beijei pra agradecer. Acho que percebeu meu sufoco!!! Também estou aqui me lembrando que no primeiro dia quando ia chegando bem em frente a academia de bicicleta (na filó), levei um tombaço!!! Sim , daqueles de videocassetada. Uma moça que estava entrando, ouviu o "pequeno" e suave barulho, olhou pra trás e pasmem, continuou andando, nem foi lá me acudir. Que raiva!!!!! Será que até isso tenho que fazer sozinha????

No supermercado, a moça do caixa passa os produtos - que escolho a dedos- na leitora e vai jogando as minhas compras na esteira pra eu embrulhar. Tenho que ser rápida pois logo depois vem outro e minhas coisas podem se misturar e aí, vou eu tentando não jogar na sacola mas é quase impossível pois devo ser ágil. Já viu né? A salada está pronta antes mesmo do almoço, é só colocar o azeite, rsrsrsss.... Tem mais uma jornada até chegar em casa pois ainda pegarei o ônibus com duas crianças mais as sacolas e assim vai. Descemos no ponto mais próximo a nossa casa onde ainda temos mais um pedaço para caminhar de bike. Eu, Filó, Bia, Laurinha, sacolas, chupetas, sono, fome... e MILHÕES DE SENTIMENTOS!!!

...

É só um desabafo! Ao som de Eric Clapton- "Change the world", me peguei agora pensando em voz alta e escrevendo. Como já disse, escrever talvez seja a forma que consegui encontrar de não ficar sozinha com os meus pensamentos. Que seja.

29 comentários:

Regina Guedes disse...

Sei que algumas vezes pode ser difícil! Mas pense assim... se alguém fizer algo que vc não gosta você pode reclamar dando um sorriso. A pessoa nem vai saber o que você está falando mesmo! Rs, rs, rs, rs... por exemplo: a gentil recepcionista você pode dizer: "nossa você fica mais feia a cada dia!!!" Ou no mercado: gosto de fazer a comida sozinha! Não preciso de ajuda!!!
O que acha? Vai aliviar o stress e colocar um belo sorriso no seu rosto. Rs, rs, rs, rs

Taia Assunção disse...

Sei bem o que é isso...imagine isso morando na África...no primeiro país com língua inglesa, nem aprendi direito e já mudei para outro que fala francês. Mocinha do mercado jogando minhas bolachas é comum...noutro dia quase me peguei com uma...não é fácil viver fora do nosso habitat. Beijocas!

Somnia Carvalho disse...

Querida Fran,

eu sei exatamente do que voce ta falando e sei que em muitissimos dias o jeitao deles me deixou total irritada... foi bem mais no comeco quando eu tambem nao falava nada de nada do sueco e pouco ingles...

mas eu devo dizer amiga que vc teve azar com esta academia e com o povo de la! verdade que em todas sao suecos trabalhando e eles nao sao prestativos, nem tem pessoal como no Brasil... mas se tiver como procurar por ai tambem, quando vencer seu prazo, procure pela SATS... as unidades de malmo sao muuuito boas! em todas elas eles agendam visitas com o cara que faz um programa so pra voce... ha professoras sem graca, varias, mas muitos excelentes! daquelas aulas que vc se sente nas nuvens depois...

e mesmo sem falar sueco no inicio eles falavam ingles comigo na tranquilidade mesmo... Eu fico chateada que vc logo foi parar nesse lugar! torna tudo muito mais dificil mesmo!

mas nao sao flores mesmo! tudo nao sao flores de jeito nenhum! eu entendo perfeitamente sua irritacao e acho que a gente sofre mesmo ate se adequar, ate entender como o raio das coisas funcionam... nao sei se e o tempo aqui ou mesmo o jeito particular de cada um ver as cosias: no mercado eu sempre achei super interessante nao ter aquele bando de gente so para por minhas coisas na sacola tipo nos paos de acucar da vida...

vai ver eu gostio de sofrer!rs...

mas entendo que quanto mais cansado a gente esta e de saco cheio tudo parece mesmo irritannnnte, feito para encher a gente!

amiga, ainda fico com aquele conselho de antes: comece o sueco em agosto, mas vc precisa se inscrever agora! aprendendo pouco da lingua, voce vai se aproximar dos suecos e nao vai se sentir tao perdida... e ir a uns oppna forskola, tipo onde as maes levam as criancas para brincarem e legal porque se vc fizer amizade com suecas vc vai poder sentir se mais em casa...

to pensando outra coisa tambem: creio que o fato de malmo ser a terceira maior cidade e ser tao internacional tenha me ajudado... aqui e mais natural todo mundo saber dos estrangeiros, e falar ingles e ser mais aberto... mesmo os suecos que conheco dizem que o pessoal de malmo e bemmm melhor que em cidades menores...

que bom que gostou do post! de coracao!
beijoca e continue desabafando!

Fla disse...

Olha eu imagino como deve ser complicada a adaptação em outro país, eu nem me imagino nessa situação.
Podem falar o que for do Brasil, mas aqui recebemos pessoas de outros países muito bem. E dificilmente alguém vai ter a mesma hospitalidade né não?
Beijos

Denise disse...

Françoise, fui lendo - e mesmo rindo das tuas peripécias (vc usa o humor pra salvar a dureza - isso é bárbaro!), fiquei solidária de imediato. Mais que não poder compartilhar, é o sentimento que vc passa, de uma forasteira na terra de gente nada hospitaleira. Tenho a filha de uma amiga que mora na Suiça...mesma situação. Mas olha, sempre que der certo, podemos compartilhar o que vc quiser pra ajudar a tolerar melhor as dificuldades culturais...ok?

Bjão

orvalho do ceu disse...

Olá, querida
Já passei por isso e acabou meu sufoco...
Se o seu for pra melhor... coragem!
Deus não lhe dá o que não pode suportar...
Vc é fote, com certeza!
Nada melhor do que estar no que é nosso! A compreendo bem.
Bjs e muita paz!

Françoise disse...

Oi Regina,
Nada como um sorriso pra fazer a diferença na nossa vida, não digo nem na dos outros, cê tem razão!!!! Vamos lá, grata!!!
Bjos

Taia,
Faço um esforço danado pra não me irritar, já bastava no Brasil com tantas coisas erradas, não queria me chatear mesmo mas as vezes não é fácil, cê sabe....
Beijocas, volte sempre.

Soníssima,
Cê tem razão, como disse pra vc , meu mundo tá limitado demais e acho que isso tá me irritando deveras! Vou começar logo as aulas, preciso aprender ao menos um pouco essa lingua. Realmente não me importo de ter que empacotar as coisas no supermercado, isso não, acho que é o de menos, quando reclamo, acho que faço pra mim mesma, da minha canseira acumulada de fazer tuuuuudo, literalmente tudo e cê sabe, as meninas me suuuugam e tem horas que acho que tô ficando maluquetes da cabeça, rsrsrsrs.....
Também acho que não dei sorte mesmo, a academia é bacana mas é cada um por si, talvez não, pode ser que o fato de não falar nada em sueco não consiga conversar , tirar dúvidas, metralhar as pessoas de perguntas....e ai mais uma vez fico a ver navios. O fato de Lund ser uma cidade pequena tambem ajuda a ser desse jeito, muitas vezes penso que estou na cidade do meu avó em Minas....
Beijos amiga, obrigada mais uma vez pelas dicas.

Françoise disse...

Oi Flávia, realmente nós brasileiros somos muito acolhedores, receptivos e ficamos esperando a mesma coisa dos outros, não vai ser assim, não tem que ser assim em todos os lugares e eu tenho que me acostumar,
Beijos

Denise, obrigada pelo carinho e pela disponibilidade, vou precisar mesmo,
Abraços apertados.

Oi Orvalho,
prazer recebê-la aqui, você como sempre nos passando tranquilidade junto Daquele que tudo pode,
Agradeço imensamente,
beijos

Regina Guedes disse...

Oi Fran tem selinho para você lá no blog! Espero que goste!
Beijinhos

Isadora disse...

Querida Fran, realmente, não deve ser fácil, sair de um lugar onde temos ajuda para tudo para outro em que temos que fazer tudo sozinhas. A sobrecarga é grande mas tenho certeza que a medida que o tempo passe e você vá entendendo melhor como essa roda gira, as coisas melhorarão, mas li algo nos comentários que concordo, talvez aprender sueco seja uma necessidade.
Um beijo

Tati disse...

Oi Fran, não faço ideia do que seja morar longe, desconhecer a lingua, estar tão sozinha. A única certeza é que não deve mesmo ser nada fácil. Então vim aqui apenas para te dar um abraço, não ache que é virtual, quero que tenha calor de amiga. Sentiu?
Que você fique bem, e siga os conselhos da Sonia, vá fazer as aulas de Sueco. No mínimo você volta para o Brasil com nova possibilidade de trabalho! hehehe
Beijos.

Lúcia Soares disse...

Fran, acho que já lhe disseram tudo, principalmente a Sônia, que mora aí perto e passou pelo que está passando.
Tudo melhora com o tempo, fixe seu pensamento nisso.
E já que está num país de independentes, onde filhos saem cedo de casa e onde tudo é feito pela própria família, aproveita pra criar uma cumplicidade com as meninas, que já podem dividir as tarefas um poquinho com você. E que bom tê-las, porque se fosse ficar aí sozinha o dia todo, enquanto o marido está trabalhandop, aí, sim, é que "piraria" de vez! rsrsr
Bj e dá tempo ao tempo. Depois você vai lamentar a volta, como Soníssima.

Kamyla disse...

Fran, por aqui as pessoas são bem mais educadas...as vezes, conversam até demais,rsrsrsrs.

Pelo que vc descreveu aqui é bem diferente daí...povinho seco, hein???

Pode desabafar por aqui, pois estamos todas esperando para continuar a conversa e engrenar outros assuntos no meio...vou usar seu post como inspiração e escrever sobre como é aqui... o q enfrento tb,rsrsrsrs.

Gde bjo e fica bem, tá?

Beth/Lilás disse...

Françoise, querida!
No início tudo é assim mesmo, vejo gente daqui do Brasil reclamar quando muda de cidade, de região, imagino então mudar de um país tropical para uma Suécia!
Eu percebi alguns traços desta informalidade que você nos fala na linda América, pois lá também tem lugares, como Washington, por exemplo, que é bem nesse nível, ou seja, "faça você mesmo". Acho que isso está indo num crescente mundo afora, pois até mesmo aqui na cidade em que moro, alguns supermercados já não têm mais aquele garoto para empacotar. Esta semana mesmo, fiz uma compra grande de supermercado e além de passar tudo, tive que empacotar e até me enrolei toda, pois com minha mania de não usar plásticos do mercado, sai pedindo caixas de papelão, um carrinho maior e as bolsas que tinha levado não davam tudo. Passei um sufoco e a menina do caixa nem se abalou, foi logo registrando as compras da próxima que vinha depois de mim.
Agora, o que a Soninha disse é bem verdade, além de você ter ido parar numa cidade não tão cosmopolita quanto a dela, mas se você fizer boas amizades com mães de crianças da idade das suas, tenho certeza que irão te orientar em algumas coisas, dar idéias de lugares com facilidades, principalmente para quem é mãe e tem o trabalho, além da casa, de cuidar dos filhos.
Te garanto que daqui há 1 ano você terá outro discurso por aqui. Já vi moças da sua idade e que estão fora do Brasil, todas com muita dificuldade no início da adaptação, mas depois começam a se articularem tão bem que passam a nem mais querer voltar com tanta pressa.
Vamos ver!
Por enquanto, sirva-se das amigas do lado de cá da telinha para incentivar, encorajar, te ouvir nestas horas dificeis. Estamos irmanados pela blogosfera que é ...
maravilhosa e solidária!
bjs cariocas

Fernanda Ribeiro disse...

Olá, peguei a indicação do seu blog com a Isadora Nardy - Tantos Caminhos. Adorei!!! Gosto muito de desabafos. Quando quiser venha me visitar em Uma Divisão de Idéias e vc poderá ver alguns dos meus rs. Bj

Françoise disse...

Oiiii Isa,

Gosto de olhar pra sua foto , me passa tranquilidade, grata pela força!!!
Beijos amiga

Olá Lucinha,
Obrigada pelas palavras, realmente estar junto com minhas filhas faz toda a diferença mesmo que por vezes fique cansada por serem tão dependentes ainda. Mas vamos lá, caminhando sempre......
Beijos mil!

Kamyla,
Pra falar a verdade nem sei se são eles que são secos demais, eu é que tô carente ou se sou eu que não falo nada e acabo me isolando.... vou melhorar, tenho que melhorar!!!
Beijos amiga

Françoise disse...

Tati querida, nem preciso dizer que seu abraço me fez bem , obrigada pelo carinho de sempre.
Beijos procê!

Betinha,
realmente AINDA estou em adaptação, cada dia uma surpresa e isso por vezes me deixa irritada, sou muito ansiosa e talvez não saiba dar tempo ao tempo. Como respondi pra Sonia e pra Kamyla, acho que eu é que estou carente, na verdade acabo depositando nos coitados dos suecos a minha ignorância pela língua e pela falta de intimidade que tenho com a cultura. No Brasil já estava acostumada a fazer tudo sozinha, nunca tive ninguem pra me ajudar, era uma correria danada (isso porque o coitado do Marcio sempre me ajudou em tudo ), e sempre tirei de letra mas agora está diferente, fico irritada com umas bobeiras sem tamanho e isso não é legal. Obrigada pelas palavras de incentivo sempre, vindas de você fazem toda a diferença!
Beijos

Nanda,
Prazer em conhecê-la, visitarei seu cantinho sim, tô indo lá,
Bjos

Somnia Carvalho disse...

Fran,

acho que o que me impediu muitas vezes de falar o que eu sentia nesses momentos sobre os suecos para os brasileiros foi essa ideia de que "se eles sao secos, entao nao prestam!" entao temos mesmo e que ficar no nosso pais maravilhoso onde somos bem recebidos...

nao acho isso, voce sabe!

e mesmo quem vai pro brasil e nao esta acostumado se cansa do nosso jeito intrometido de ser... se somos receptivos, nao quer dizer que somos perfeitos...

mas eu juro que sei o que e esse sentimento! essa canseira acumulada!

lembro me de fazer o que sua leitora sugeriu: eu falava para mim mesma em voz alta: sua vaca! porque vc consegue carregar tudo na escada com o bebe e eu nao? era frustracao mesmo!

eu tava com uma lista de posts da serie na suecia tambem nao tem... e um deles eu acabei escrevendo hoje, acho que o seu post me estimulou a terminar o rascunho...

e uma conversa... e o que eu sinto depois desses 3 anos e meio... nao quer dizer que acho que eu to certa, mas e como sei ser certa...

te liguei, beijo!

Somnia Carvalho disse...

Ah! esqueci de dizer que exatamente tudo que vc descreveu e outras leitoras disseram que sao fatores que me ajudam a decidir voltar para o brasil neste momento.

eu AMEI VIVER AQUI... eu realmente viveria acho que pela vida toda, nao fosse um inverno de 7 ou 8 meses... ou se nao fosse essa coisa que consome nunca ter ajuda de ninguem, nem familia, nem ninguem.. .apesar de eu gostar de me virar sozinha tambem...

ainda assim acho que enquanto sabemos que a opcao e por um tempo e mais facil.. a gente aguenta e pega o que tem de bom... no brasil teremos ajuda e nao teremos outras tantas coisas...

cest la vie!

Astrid Annabelle disse...

Olá Françoise! Aqui é de manhã ainda, então, bom dia!
Li com atenção todas as suas queixas e todos os comentários das amigas...
Tenho uma coisa boa para lhe segredar...vai chegar o dia em que só lhe restarão as boas lembranças de tudo isso!!!
Sei como se sente pois também passei por essa experiência quando estudei na Suiça.
Gente estranha, pessoas estranhas, olhares e bocas!!!
Mas vale como uma grande lição de vida!
Tenho certeza que logo logo estará mais integrada...
Um beijo gostoso e lembre-se...aqui estamos...se precisar grita!!!!
Astrid Annabelle

Françoise disse...

Astrid querida, seu comentário me fez olhar pra frente e ver no futuro saudades desta minha temporada aqui na Suécia. Grata pelo carinho de sempre e pelas palavras de incentivo.
Beijos e ótimo final de semana!

She disse...

Uau! Adorei o desabafo e foi bom que tira um pouco do que parece ser um sonho, pois tudo nessa vida tem o lado bom e o ruim, ou diferente... rsrs beijo, beijo!
She

PS: ahhhh solta um MER..... bem alto, ng vai entender mesmo... kkkkk

Glorinha L de Lion disse...

Ai Françoise queridinha, me deu vontade de ir até aí te dar aquele abraço depois que li seu post...tadinha, deve ser terrível...que povinhos esses nórdicos ein? Mas enquanto aqui as cidades de interior ainda mantém aquela coisa cálida e aconchegante do tipo pedir xícara de açúcar pro vizinho, nas grandes cidades isso tb está desaparecendo, como falei lá no blog da Somnia...a cordialidade, a preocupação com o outro está indo pelos canos, assim como os "obrigados", "por favor" "com licença"...será a tal da globalização? Seria muito bom se pudessemos trocar...os povos frios e secos pegariam um pouco da nossa "quentura" e nós, pegaríamos a organização e disciplina deles...seria o mundo ideal né? ainda acho que se fosse tão bom ser como eles, eles não ficariam loucos com nosso jeito amistoso quando vem pra cá...e não querem mais voltar pras suas vidas secas... beijos e abraços da amiga do lado de cá...

Amara Mourige disse...

Oi Françoise!Eu já passei por alguns problemas desse tipo aqui no Brasil.Quando sai do Rio Grande do Sul e fui morar em outro estado.
Você com certeza vai conseguir como eu, superar.
Importante é sua familia estar bem e unida .
Deus te abençoe.
Um abraço

Françoise disse...

Oi she, este lado de cá é bom mas é realmente muito diferente, estou em adaptação ainda e as vezes de uma maneira sofrida.....Aprendizagem sempre , fazer o que???
Bjos

Querida Glorinha,
Recebido seu abraço, digo que esta mistura que sugere seria uma beleza. Gostei da ideia!!Conheci alguns suecos aqui que são apaixonados pelo Brasil, há aqueles que realmente vão morrer do jeito que são , mas outros.....quando conhecem nosso jeito caliente, realmente grudam!
Obrigada pela força amiga ,
Abraços carinhosos pra vc!

Françoise disse...

"Olhar"....agradeço pelas palavras de incentivo. Amém!
Bjos

Tida disse...

Fran, esta sua experiência em terras estrangeiras, pode até ser difícil agora, mas veja bem, daqui a pouco você estará de volta ao seu país, você não vai ficar aí para sempre.Quando retornarem vocês estarão muito mais ricos. Porque isto acrescenta bastante na bagagem de vida!
Reclame aqui para nós, nós te ouvimos e compreendemos. Mas acredite dias melhores virão.
Bjs.

Regina Coeli disse...

Oi Françoise,
Para todas as opções que fazemos temos os ônus e os bônus...
Quanto de repente nos vemos em um lugar muito diferente de onde vivíamos fica difícil e pesado.
Mas eu aprendi com o acúmulo dos anos que podemos e devemos aprender com as diferenças...
As Amigas já lhe deram muitas dicas é bom relê-las e se achar válido colocar em prática.
Quando tudo estiver "DANADO" venha depressa dividir o fardo conosco...
Mesmo sendo de forma virtual você encontrará nosso apoio, nosso carinho e calor humano.
Então deixo para você um abração apertado e o desejo de que você encontre força e coragem suficientes para superar essse período de adaptação.
Com minha bênção,
Regina Coeli

Anônimo disse...

Nossa, parece que cheguei atrasada... rsrs
Assim como a Somnia, ou eu me acostumei, ou também gosto de sofrer! rs
Aqui na Suécia me sinto mais independente. Sou também no Brasil, mas não consigo evitar que as vezes venha um marmanjo querer me ensinar alguma coisa porque, afinal, eu sou uma 'mulherzinha', ou porque tenho só 24 aninhos. rs Eu prefiro acreditar que aqui eles não te dão nada de mão beijada e nem correm pra ajudar pro acreditar no teu potencial.
Também aprendo as coisas aqui no tranco, mas me dá uma satisfacão enorme essas "pequenas conquistas", como eu costumo chamar.
Já na academia, acho que tivesses azar. Sempre que precisei (na academia, universidade, mercado...) sempre encontrei suecos prontos pra ajudar. Aquela coisa, eles não se oferecem, mas quando eu peco me ajudam com o maior prazer!
Acho que entrando no sueco vais também te sentir mais segura e despertar mais solidariedade. E isso acontece no Brasil também, não sei nem quantas vezes tentaram enrolar o Erik lá antes dele aprender o português. Já dpeois que aprendeu, o povo vê que ele se interessa, que dá valor à nossa cultura, e se mostram muito mais amigáveis.
Enfim, é aqui que entra o nosso jogo de cintura, que a gente testa os nossos limites e aprende mais sobre do que somos feitas. E que continue o aprendizado, da melhor maneira possível! ;)
Beijos e ótima semana pra família toda!